domingo, 27 de dezembro de 2015

Como funcionam as impressoras 3D atualmente disponíveis no mercado?

A impressão 3D é uma realidade cada vez mais vivida nos dias de hoje.  Conhecida "oficialmente" como manufactura aditiva, a técnica está a ser empregada numa variedade absurda de segmentos mercadológicos por ser mais barata, rápida e confiável do que os métodos tradicionais de fabricação industrial (manufactura subtrativa, na qual os objetos são esculpidos a partir de uma matéria prima).

Os equipamentos não são todos iguais. Existem hoje em dia uma variedade enorme de processos de impressão tridimensional, sendo que cada uma possui as suas próprias vantagens e desvantagens.


A "mãe" de todas as técnicas de impressão 3D é a estereolitografia, mais conhecida pela sigla SLA (do original inglês stereolithograph apparatus). Nesse método, que continua a ser o preferido de várias empresas em todo o mundo (mesmo sendo um dos mais caros e complexos), um laser é utilizado para solidificar uma resina líquida que vai sendo depositada na mesa de fabricação. A principal vantagem das máquinas SLA é a sua capacidade de trabalhar com objetos de altíssima resolução, ou seja, mais detalhados e com acabamento superior.


Outras técnicas populares
Foi só depois da massificação da SLA que se viu a ascensão do método que transformou a impressão 3D num assunto realmente popular. Estamos a falar do FDM (fused deposition modeling), trata-se de um "bico" que deposita minúsculos filetes de termoplástico, camada por camada, até erguer o objeto inteiro na mesa de trabalho. Também conhecida por extrusão do plástico.

A grosso modo, podemos dizer que uma impressora por extrusão do plástico nada mais é que uma pistola de cola quente com uma enorme precisão, que derrete o filamento numa câmara interior e ejeta o material aquecido pela cabeçote móvel. Por ser bem mais simples, a técnica FDM foi a grande responsável pelo aparecimento de máquina domésticas bem mais acessíveis.



Mas se quisermos imprimir uma peça em metal ou outro material mais resistente? Deve-se usar então o método de sintetização seletica a laser (SLS, selective laser sintering). Nesta técnica, a máquina liberta uma pequena nuvem de  partículas da matéria prima desejada e utiliza um laser de alta potência para fundi-las  até obtermos o objeto desejado. Trata-se de uma das tecnologias mais avançadas no campo da impressão tridimensional e destaca-se pela variedade de materiais suportados (além de metais, é possível usal nylon, cerâmica e até vidro).




Fontes: EXTREME TECHSTRATASYSHOW STUFF WORKSFAZEDORESHAVETECH

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